O que nós chamamos filosofia começa ou pelo menos tome seu nome na Grécia. È nesse “lugar do espírito” que a palavra logos assume seu valor e seu sendido. E è ainda na Grécia que uma outra palavra nasce, a saber, barbaros; daí a expressão barbárie. Essa palavra assinala, é sabido, aqueles que não falavam o grego, aqueles que não pertenciam à koiné cultural dominante. Bárbaros, tam em Atenas como em Roma, não indicava outra coisa senão o estrangeiro que balbucia, pois não conhece (ou não domina) a língua que deve, todavia, falar para se fazer compreender. Retornando a Michel Henry, se, de um lado, ele estigmatiza a barbárie da cultura moderna, por outro lado, não se poderia ignorar o fato de ele não falar a língua (filosofíca) grega: aos olhos de um grego, ele teria sido, portanto, um barbáro. Porém Henry teria sido um barbáro mesmo aos olhos da filosofía moderna, ou seja, da koiné filosofíca que se impôs no Ocidente pela virada científica galileana. È para exprimir o que è inobjetivável que a linguagem de Henry se faz bárbara, afastando-se da linguagem da ciência sem cair em um sonho anacrônico de uma certaq idade de ouro. Não obstante, ele nos convida a tornar- nos bárbaros a fim de alançar o que não se manifetsa, se a koiné é outra qu’ a vida. Deve fazer-seu bárbaro para falr um outro grego, o grego do pathos que humaniza o homen pois ele manifesta sua vida.
A barbarie na cultura e na clinica
CANULLO, Carla
2015-01-01
Abstract
O que nós chamamos filosofia começa ou pelo menos tome seu nome na Grécia. È nesse “lugar do espírito” que a palavra logos assume seu valor e seu sendido. E è ainda na Grécia que uma outra palavra nasce, a saber, barbaros; daí a expressão barbárie. Essa palavra assinala, é sabido, aqueles que não falavam o grego, aqueles que não pertenciam à koiné cultural dominante. Bárbaros, tam em Atenas como em Roma, não indicava outra coisa senão o estrangeiro que balbucia, pois não conhece (ou não domina) a língua que deve, todavia, falar para se fazer compreender. Retornando a Michel Henry, se, de um lado, ele estigmatiza a barbárie da cultura moderna, por outro lado, não se poderia ignorar o fato de ele não falar a língua (filosofíca) grega: aos olhos de um grego, ele teria sido, portanto, um barbáro. Porém Henry teria sido um barbáro mesmo aos olhos da filosofía moderna, ou seja, da koiné filosofíca que se impôs no Ocidente pela virada científica galileana. È para exprimir o que è inobjetivável que a linguagem de Henry se faz bárbara, afastando-se da linguagem da ciência sem cair em um sonho anacrônico de uma certaq idade de ouro. Não obstante, ele nos convida a tornar- nos bárbaros a fim de alançar o que não se manifetsa, se a koiné é outra qu’ a vida. Deve fazer-seu bárbaro para falr um outro grego, o grego do pathos que humaniza o homen pois ele manifesta sua vida.File | Dimensione | Formato | |
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